BLOG

SÃO PAULO É A CAPITAL COM CESTA BÁSICA MAIS CARA, APONTA DIEESE

Com base na cesta mais cara que, em dezembro foi a de São Paulo, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.304,90, o que corresponde a 5,08 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando-se em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.  

A PESQUISA 

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realiza desde 1959 levantamento contínuo dos preços de um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) atualmente é realizada em 17 unidades da Federação e permite a comparação de custos dos principais alimentos básicos consumidos pelos brasileiros.

RELATÓRIO MAIS RECENTE 

No dia 11 de janeiro de 2021, o DIEESE divulgou resultados da tomada especial de preços de dezembro de 2020. Abaixo, seguem informações retiradas do relatório. 

Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (realizada pelo DIEESE, indicaram que, em 2020, os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta (conforme Decreto-lei 399/1938) aumentaram em todas as capitais. 

As maiores altas foram registradas em Salvador (32,89%) e Aracaju (28,75%). Em Curitiba foi observada a menor elevação (17,76%).  Entre novembro e dezembro de 2020, o custo da cesta foi maior em nove cidades e menor, em oito; com destaque para as elevações de João Pessoa (4,47%), Brasília (3,35%) e Belém (2,96%). As maiores diminuições foram registradas em Campo Grande (-2,14%) e Salvador (-1,85%).  

Em São Paulo, capital onde foi realizada coleta presencial desde o início da pandemia, a cesta custou R$ 631,46, com alta de 0,36% na comparação com novembro. Em 2020, o preço do conjunto de alimentos subiu 24,67%.  

Com base na cesta mais cara que, em dezembro, foi a de São Paulo, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.304,90, o que corresponde a 5,08 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando-se em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.  

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta para o conjunto das capitais, considerando um trabalhador que recebe salário mínimo e trabalha 220 horas por mês, foi, em dezembro, de 115 horas e 08 minutos, maior do que em novembro, quando ficou em 114 horas e 38 minutos.  

Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (alterado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, na média, 56,57% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em novembro, o percentual foi de 56,33%.

PESQUISA COMPLETA 

Clique e leia aqui 

 

Compartilhe

postagem
Artigo

CONSULTÓRIO GRATUITO

postagem
Artigo

ENTENDA AS VANTAGENS

postagem
Artigo

MIX DE SOLUÇÕES

postagem
Artigo

ALIMENTOS IN NATURA

Fechar

Utilizamos seus dados para analisar e personalizar nossos conteúdos e anúncios durante a sua navegação em nossa plataforma e em serviços de terceiros parceiros. Ao navegar pelo site, você autoriza o SindiNutri-SP Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo a coletar tais informações e utilizá-las para estas finalidades. Em caso de dúvidas, acesse nossa Políticas de uso de cookies.

Entendi e Aceito